segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Concepção do Panta Kléa

Nos últimos tempos algumas pessoas têm pedido que eu conte como foi a criação do Panta Kléa.
Pois bem, em 1988 eu morava no Butantã em São Paulo, nessa época eu estava empolgado em estudar alquimia e a Zots estava dando seus primeiros passos. Numa noite fria, acho que de junho, apareceu, meio que pronto em minha cabeça, o que seria o futuro Panta Kléa, como se eu estivesse apenas me lembrando de alguma coisa que eu já conhecesse de tempos atrás. Com a surpresa que eu mesmo tive dessa idéia pronta, peguei papel e pus-me a desenhá-lo. O desenho ficou sobre a escrivaninha, com alguns apontamentos. No dia seguinte, fui dimensionar a peça, imaginar qual seriam as medidas dele, o modo de fazer a alça e... estudar o que aparecera para mim.
Com o material que eu tinha disponível fiz a primeira peça no mesmo dia, ela ficou um pouco maior do que é hoje o Panta Kléa, que naquele momento nem nome tinha, o cristal na ponta era bem maior do que é hoje (ficou feioso mesmo). Disso passei a meditar para que, magicamente, servia cada parte dele e procurar em livros, de modo a entende-lo completamente. O Panta Kléa é uma peça complexa, na verdade um conjunto de conhecimentos de vários sistemas mágicos. Creio ter passado coisa de um mês estudando suas partes e fazendo anotações. Foi nesse período que batizei o pingente com o nome que ele tem hoje, das raízes gregas: Panta, o Todo, o Universo e, Kléos ação favorável, ou ação a favor de; assim estaria descrita a peça já em seu nome: Ação benéfica do Universo.
Já com o jeito do que ele é atualmente, fiz as dez primeiras peças e escrevi um texto e uma definição para acompanhar o Panta Kléa, que acabou ficando conhecido: O Panta Kléa é um catalisador fluídico capaz de unir nosso Eu ao Universo. Essa frase explicava e explica o que ele é.
Mostrei para algumas pessoas explicando o funcionamento cada parte e o que nele faz essa ligação com o Cosmo. Naquele tempo eram muito demoradas as explicações, e difíceis de faze-las, até porque na ocasião eram poucas as pessoas que se declaravam interessadas em magia e que fossem de meu conhecimento. Já hoje em dia os conceitos do Panta Kléa são disseminados e por esta razão de fácil entendimento, já tendo sido aplicados parcialmente em outras peças.
Depois de uma demonstração para pessoas que entendiam de magia, passei a fazer palestras explicando o Panta Kléa e a produzi-lo, na Zots, desde então.
Espero que vocês tenham gostado deste histórico, falando de quando e como o Panta Kléa foi criado e tirado as nuvens que pairavam.

PAZ


Elpidio Luiz de Paiva Azevedo

Nova Friburgo, 5 de janeiro de 2015.

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